Formulas Cinematográficas Vetoriais

No mundo da cinematografia, é comum encontrar personagens que se encontram distantes da realidade. E é justamente nestes casos em que podemos questionar se realmente podemos nos sentir solidários com essas pessoas. Neste artigo, vamos analisar como os aspectos do personagem permitem que possamos simpatizar com eles.

Uma história clássica que exemplifica este conceito é 'A Rose for Emily', de William Faulkner. Embora nunca tenhamos pessoalmente conhecido Emily, podemos entender sua falta de sanidade ao analisar as características do personagem. No entanto, como a história nos apresenta a Emily apenas através das palavras dos moradores da cidade, precisamos encontrar formas de explicar e compreender suas ações.

Um ponto importante para se considerar é que Emily está isolada e sozinha. Embora sua natureza seja descrita como arrogante e estranha, isso não é o resultado da falta de companhia. Em vez disso, sua necessidade desesperada de ter alguém ao seu lado a leva a agir de forma que pode parecer bizarra para nós.

Aqui está um exemplo disso: Emily não permite que os homens da cidade a visitem em seu quarto, mas isso não é porque ela é orgulhosa ou desagradável. Em vez disso, isso é uma demonstração de sua necessidade de ter alguém ao seu lado. Ela está ansiosa para ser amada e amar, e isso a leva a fazer coisas que podem parecer estranhas.

Além disso, a narrativa da história nos permite compreender melhor as motivações de Emily. Embora ela não seja apresentada como uma pessoa simpática ou acessível, podemos perceber que sua falta de sanidade é um resultado natural de sua isolamento e desespero.

Em resumo, a análise do personagem em 'A Rose for Emily' nos permite compreender melhor como as características do personagem podem ser usadas para simpatizar com alguém que está distante da realidade. Embora Emily não seja um personagem fácil de entender ou apreciar, podemos perceber que sua necessidade desesperada de ter alguém ao seu lado a leva a agir de forma que pode parecer bizarra para nós.

Fonte: 'A Rose for Emily' de William Faulkner.

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